quarta-feira, 8 de abril de 2015

Melissa...Melissa?

Capítulo 1


Aquela noite prometia. Depois de uma semana intensa de provas na faculdade, Melissa finalmente tinha tempo para respirar, e claro, para se divertir. Portanto, aceitou o convite de sua melhor amiga, Sabrina e foram para a balada. Lá bebeu todas, divertiu-se, ficou um carinha maravilhoso, noite perfeita. Mas, como tudo o que é bom acaba, voltou para sua casa exausta.
Teve um pesadelo estranho: concluída a faculdade de jornalismo, ela estava casada com Jorge, seu amigo de infância, só que não era feliz no casamento; ao contrário, Jorge era violento e batia nela. Em mais uma crise de ciúmes, ele ergueu a mão para dar-lhe um tapa e quando ela sentiu o golpe, acordou subitamente.
Assustada, foi ao banheiro, e na volta olhou-se no espelho do quarto. Porém, para sua surpresa não se reconheceu de imediato. Seus cabelos estavam em outro estilo, um pouco mais curtos, repicados, com outra coloração. Os olhos, cansados e abatidos, e ao redor deles algumas poucas linhas de expressão. Como estava nua, olhou para baixo na direção dos seios e percebeu que estavam um pouco diferentes também, estavam siliconados. Estranhamente, parecia mais velha...mas, o susto maior veio logo em sequência. Na cama, jazia deitado languidamente um homem, o qual ela nunca tinha visto na vida.
Já vestida, mas atordoada, desceu em direção à cozinha, e conforme saiu do quarto, começou a perceber que os móveis, decoração, tudo estava um pouco diferente. Ah, é o sono, pensou, e foi à procura da mãe, na expectativa de que esta lhe servisse seus sucrilhos, porém em vão, pois na cozinha não havia ninguém. Na certa, ela já havia saído, embora isso fosse incomum. Deu de ombros e resolveu procurou os sucrilhos que queria, mas mais uma vez percebeu que aquela também não era sua cozinha. Meu Deus, estou ficando louca, aliás, será que não vim parar em outra casa? Lá em cima, um maravilhoso homem, só que nu, e aqui não parece ser minha casa. Será que bebi tanto que nem sei onde vim parar? Eu, hein?
Subindo de volta ao quarto para pegar suas coisas, pois provavelmente deveria ter deixado suas coisas lá (imaginava que havia ficado bêbada e dormido com o carinha, e assim viera parar em sua casa, embora esse não fosse hábito costumeiro, mas enfim). Procurou por sua bolsa, e a encontrou sob a penteadeira daquele quarto. Apanhando-a, preparou-se para sair quando, de repente, irrompeu pela porta do quarto um garoto de uns cinco anos, dizendo: Mãe, estou com fome.

3 comentários:

  1. Intrigante... Gostoso de se ler
    Www.daysonguilherme.blogspot.com Da uma olhada lá

    ResponderExcluir
  2. Parece-me interessante! ^^ Continuar.

    ResponderExcluir