Aquela noite prometia. Depois de
uma semana intensa de provas na faculdade, Melissa finalmente tinha tempo para
respirar, e claro, para se divertir. Portanto, aceitou o convite de sua melhor
amiga, Sabrina e foram para a balada. Lá bebeu todas, divertiu-se, ficou um
carinha maravilhoso, noite perfeita. Mas, como tudo o que é bom acaba, voltou
para sua casa exausta.
Teve um pesadelo
estranho: concluída a faculdade de jornalismo, ela estava casada com Jorge, seu
amigo de infância, só que não era feliz no casamento; ao contrário, Jorge era
violento e batia nela. Em mais uma crise de ciúmes, ele ergueu a mão para dar-lhe um
tapa e quando ela sentiu o golpe, acordou subitamente.
Assustada, foi ao banheiro, e na
volta olhou-se no espelho do quarto. Porém, para sua surpresa não se reconheceu de
imediato. Seus cabelos estavam em outro estilo, um pouco mais curtos, repicados, com
outra coloração. Os olhos, cansados e abatidos, e ao redor deles algumas poucas
linhas de expressão. Como estava nua, olhou para baixo na direção dos seios e
percebeu que estavam um pouco diferentes também, estavam siliconados.
Estranhamente, parecia mais velha...mas, o susto maior veio logo em sequência. Na cama, jazia deitado languidamente um homem, o qual ela nunca tinha visto na
vida.
Já vestida, mas atordoada, desceu
em direção à cozinha, e conforme saiu do quarto, começou a perceber que os
móveis, decoração, tudo estava um pouco diferente. Ah, é o sono, pensou, e foi à procura da mãe, na expectativa de que esta lhe servisse seus sucrilhos, porém em vão, pois na cozinha não havia ninguém. Na certa, ela já havia saído,
embora isso fosse incomum. Deu de ombros e resolveu procurou os sucrilhos que
queria, mas mais uma vez percebeu que aquela também não era sua cozinha. Meu
Deus, estou ficando louca, aliás, será que não vim parar em outra casa? Lá em
cima, um maravilhoso homem, só que nu, e aqui não parece ser minha casa. Será que bebi tanto que nem sei onde vim parar? Eu, hein?
Subindo de volta ao quarto para
pegar suas coisas, pois provavelmente deveria ter deixado suas coisas lá (imaginava que havia ficado bêbada e dormido com o carinha, e assim
viera parar em sua casa, embora esse não fosse hábito costumeiro, mas enfim).
Procurou por sua bolsa, e a encontrou sob a penteadeira daquele quarto.
Apanhando-a, preparou-se para sair quando, de repente, irrompeu pela porta do
quarto um garoto de uns cinco anos, dizendo: Mãe, estou com fome.
Intrigante... Gostoso de se ler
ResponderExcluirWww.daysonguilherme.blogspot.com Da uma olhada lá
Conheço bem esse blog aí, e tmb recomendo :)
ExcluirParece-me interessante! ^^ Continuar.
ResponderExcluir